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Aneel anuncia bandeira amarela em novembro e alivia contas de luz dos brasileiros


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Bandeira amarela traz alívio para as contas de luz, mas a verdadeira economia está no mercado livre de energia, com redução de até 40% nos custos de energia.

Em um alívio para os consumidores de energia elétrica, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que as tarifas de energia estarão sob bandeira amarela durante o mês de novembro. A decisão reflete a melhoria das condições climáticas, com o aumento no nível dos reservatórios das hidrelétricas devido às chuvas. Isso reduz a necessidade de acionamento das termelétricas, que geram energia mais cara.

Uberto Sprung Neto, CEO da Spirit Energia, empresa que atua na assessoria de contratos para o Mercado Livre de Energia, explica que a mudança para a bandeira amarela trará um custo adicional de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado, ou R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. “Esse custo é significativamente inferior ao da bandeira vermelha patamar 2, que vigorou em outubro e tinha um custo adicional de R$ 44,63 por MWh ou R$ 4,46 a cada 100 kWh. A bandeira amarela, que não é acionada desde julho deste ano, representa um alívio para os consumidores, que sentirão a redução nas contas de luz”.

Como funcionam as bandeiras tarifárias?

A Aneel utiliza um sistema de bandeiras tarifárias para indicar as condições de geração de energia e o impacto no custo para os consumidores. “Cada bandeira representa uma situação distinta de geração e os respectivos custos adicionais, que são incluídos nas contas de luz”, explica Sprung. Confira como funciona cada bandeira:

🟩 Bandeira Verde (condições favoráveis de geração de energia): sem custo adicional.

🟨 Bandeira Amarela (condições menos favoráveis): R$ 18,85 por MWh (ou R$ 1,88 a cada 100 kWh).

🟥 Bandeira Vermelha Patamar 1 (condições desfavoráveis): R$ 44,63 por MWh (ou R$ 4,46 a cada 100 kWh).

🟥 Bandeira Vermelha Patamar 2 (condições extremamente desfavoráveis): R$ 59,52 por MWh (ou R$ 5,95 a cada 100 kWh).

🟥bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – R$ 78,77 por MWh utilizado (ou R$ 7,87 a cada kWh).

“Essas bandeiras são acionadas de acordo com a situação do sistema elétrico, levando em conta a disponibilidade de água nos reservatórios das hidrelétricas e os custos de geração de energia por termelétrica”, destaca o CEO.

Economia pode ser maior com o Mercado Livre de Energia 

Embora a mudança para a bandeira amarela traga um alívio nas contas de luz para os consumidores residenciais e comerciais, as tarifas continuam sendo um desafio para empresas e grandes consumidores. Nesses casos, a migração para o Mercado Livre de Energia pode representar uma oportunidade de economia significativa.

Sprung explica que empresas que optam por esse modelo podem alcançar uma economia de até 40% nas tarifas de energia. “O Mercado Livre de Energia é uma oportunidade real de economia. Com uma estratégia bem estruturada, é possível reduzir os custos com eletricidade em até 40%, o que tem um impacto direto na competitividade e na gestão financeira das empresas”.

O Mercado Livre de Energia oferece a possibilidade de negociação direta com fornecedores, o que permite às empresas escolherem planos mais vantajosos de acordo com seu perfil de consumo. “A tendência é que o mercado livre continue a crescer nos próximos anos, à medida que mais empresas buscam alternativas para reduzir seus custos e aumentar a previsibilidade dos gastos com eletricidade”, destaca o CEO da Spirit Energia.

A visão para o futuro

Com o mercado de energia cada vez mais dinâmico e as condições climáticas influenciando diretamente os preços, é esperado que a tendência de migração para o Mercado Livre continue crescendo. “Empresas que buscam maior previsibilidade e controle sobre seus custos podem se beneficiar ao adotar soluções personalizadas que atendam às suas necessidades de consumo. Embora a redução nas tarifas trazida pela bandeira amarela seja uma boa notícia para os consumidores em novembro, para aqueles que buscam uma economia mais significativa e permanente, a migração para o mercado livre de energia se apresenta como uma alternativa estratégica e de longo prazo”, conclui Sprung.

 

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